Já imaginou adquirir uma casa por R$800 mil e vendê-la por um valor 4 vezes maior? Esse é o tipo de “milagre” que costuma acontecer em leilões de imóveis (se o investidor é bem assessorado, claro!).
Quem conseguiu a proeza foi o Raphael Siston, nosso sócio-fundador, quando ele ainda estava começando nesse mercado lucrativo.
Para falar sobre casos como esse, tirar dúvidas relacionadas aos leilões imobiliários e mostrar as muitas vantagens de se investir nesse segmento, o Raphael bateu um papo com Jonas Rymer, um dos mais conceituados leiloeiros do Brasil. Confira os principais trechos.
O case da casa da Gávea
O Raphael arrematou essa casa em 2009. Muita gente não quis entrar no leilão, pois achava uma aposta arriscada. De fato, várias intempéries atormentaram o ainda jovem empreendedor no início. Mas, mesmo assim, ele levou o negócio adiante e conseguiu vender a residência 1 ano e seis meses depois.
A espera valeu a pena: o imóvel arrematado por R$800.000,00 foi vendido a R$4.900.000,00. Mais de 400% de lucro!
Foi um investimento realizado pelo próprio Raphael Siston, antes de ele fundar a sua atual empresa: o Escritório Cataldo Siston Advogados Imobiliários.
Por meio de participações bem-sucedidas como essa em leilões de imóveis, ele foi adquirindo experiência e portfólio, tornando-se o especialista nos setores de advocacia imobiliária e leilões que é hoje.
A importância da assessoria jurídica em leilão de imóveis
“O processo não é só copiar e colar, pedir carta e mandar. Pode ser que dê certo? Pode ser! Só que, se tiver uma vírgula ou uma pedrinha no caminho…”, diz Raphael.
Raphael e Jonas destacaram que é importante ter uma assessoria jurídica na hora de entrar em um leilão. Isso porque imprevistos e entraves burocráticos podem surgir no meio do caminho. Assim como adquirimos seguros para evitar problemas no futuro (mesmo torcendo para que eles nunca ocorram), devemos nos precaver contra possíveis adversidades no processo de aquisição do imóvel.
Eles também reforçaram que não basta copiar e colar documentos de casos anteriores, seguir passo a passo o que foi feito nos outros processos de arrematação, nem fazer um cursinho de alguns dias, uma vez que cada caso é um caso em leilões de imóveis.
Por isso, é preciso avaliar a particularidade de cada leilão, a situação do imóvel, os processos jurídicos nos quais o antigo proprietário está implicado e o cenário financeiro. Só quem tem qualificação acadêmica e experiência na área pode analisar todas essas questões e indicar os melhores caminhos, assim como os leilões mais promissores.
As vantagens do leilão de imóveis judicial em relação à compra tradicional de imóveis
“Em um leilão judicial, tá tudo previsto, está tudo no processo. Então, é tudo previsível.”, ressalta Raphael.
Ele também pontua as vantagens do leilão de imóveis em relação à compra de imóveis com terceiros, quando o assunto é segurança jurídica. Como se trata de uma aquisição originária de propriedade, seria como se o imóvel estivesse “nascendo”. Em São Paulo, inclusive, é feita uma matrícula nova do imóvel leiloado.
Além disso, tudo que está por trás do antigo proprietário do imóvel está muito bem documentado, previsto em processo. Dessa forma, o investimento se torna mais previsível, sem o risco de comprar um imóvel de uma pessoa sobre a qual você não sabe o histórico e que pode estar com dívidas que seriam repassadas para o novo proprietário.
Vantagens do leilão de imóveis em relação a outros investimentos
Para Raphael, “o que faz a liquidez é o preço”.
Uma dúvida comum de investidores do mercado financeiro é: será que é mais seguro investir em imóveis em leilão do que em ações? Para vender uma ação, só é preciso apertar um botão. E o imóvel?
Para responder à pergunta, ele usou a questão do deságio, que é a diferença entre o valor de um ativo (o imóvel, neste caso) e seu preço de aquisição (o dinheiro que a pessoa gastou para arrematar o imóvel).
Como imóveis em leilão costumam ser arrematados por preços bem abaixo do que eles valem de fato, sempre é possível para o arrematante revendê-lo por um valor bem acima do que ele gastou.
Então, mesmo que o dono do imóvel não alcance o lucro almejado ou demore um pouco mais para vender, é praticamente certo que terá algum retorno sobre o investimento.
Veja a entrevista na íntegra
Para saber mais sobre o mercado de leilões de imóveis e conhecer mais alguns casos curiosos da vasta carreira do Raphael Siston:
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